No que diz respeito à comida, eu tento conter-me, nunca fiz uma
dieta em toda a minha vida mas no meu dia-a-dia, tento, apesar de nem sempre ser bem sucedida e de ser uma perdida por doces, seguir hábitos de
comida saudável. Socialmente sou mais flexível com esses hábitos mas, mesmo
assim, não faço tudo o que quero. No entanto, há uma altura do ano em que mando tudo para o
diabo e faço aquilo que muito bem me apetece, e, sem qualquer sentimento de
culpa. “A coisa” poderia chegar mesmo a atingir contornos dramáticos se, o cerne
do problema, fosse além dos dias 24 e 25, mas não, não vou até ao dia de Reis
(fantástica essa imagem que anda a correr a net por estes dias), fico-me pelo dia de Natal, o fim-de-ano entra na parte do socialmente.
Este ano, além de alguns doces que já é comum fazer, aventurei-me pelos petit gâteau. Fiquei tão contente por terem ficado realmente bons! Fazer petit gâteu envolve uma ansiedade muito grande... Será que ficou cozido demais?... Será que ainda está cru?... São momentos de grande tortura aqueles que antecedem o espetar da colher por entre o pequenino bolo de chocolate, foi uma satisfação enorme ver o chocolate a estender-se pelo prato, é assim que deve ser um petit gâteau. Fiz também rabanadas, não sou propriamente fã mas decidi experimentar a receita do José Avillez e, posso dizer que são efetivamente muito boas. Fica aí o link com a receita para quem quiser experimentar.
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