terça-feira, 19 de maio de 2015

A 33ª Jornada e Suas Vicissitudes

Estou muito feliz com o bicampeonato ganho pelo Benfica. Ainda bem que ficou decidido ontem porque não me apetecia nada andar mais uma semana a pensar no mesmo.


Merecido, mais do que merecido. Durante toda a época ouviu-se dizer que o FC Porto tinha um plantel muito superior ao do Benfica, pode até ser verdade, mas uma equipa é muito mais do que um grupo de jogadores, e, ao longo de toda a época, o Benfica foi muito mais equipa do que o 2º classificado. E colinho, ridículo, tanta vezes falado... Vão assistir a um jogo no Estádio da Luz e pode ser que consigam sentir a força dos adeptos do Benfica, aí vão perceber quão sentido faz a maneira como o brincámos com a situação, o Benfica vai ao colo dos sócios, mai nada!!
Sobre os acontecimentos de ontem, há duas imagens que marcam a penúltima jornada deste campeonato. Uma, a imagem de Lopetegui ajoelhado no relvado de Belém, a seguir ao Belenenses marcar o golo do empate. A vida tem cada coisa... Há duas épocas, precisamente na penúltima jornada, Jesus, após Kelvin marcar o golo que deu a vitória no jogo, e no campeonato, ao FC Porto, ajoelha-se em pleno relvado do Dragão, ontem Lopetegui fez exatamente o mesmo, tão ridicularizado que JJ foi...


Penúltima jornada da época 2014/2015


Penúltima jornada da época 2012/2013

Nunca sabemos o que a vida nos reserva. Já o ano passado o tinha referido nesta publicação.
A outra imagem da jornada é a do polícia que segura no menino, enquanto os colegas exercem da força sobre o pai. 


As redes sociais foram invadidas pelo vídeo que mostra a brutalidade que alguns agentes da polícia infringiram sobre uma família que foi ao estádio ver um jogo de futebol, no caso, o Vitória de Guimarães - Benfica. Nesse vídeo, o que mais custa ver é violência, não física, a violência psicológica, a que a criança foi sujeita ao assistir de perto ao espancamento do pai. Já muito, e quase tudo bem, foi dito sobre esse acontecimento. Mas eu prefiro realçar essa imagem, a imagem que mostra, um também agente da polícia, a tentar acalmar a criança e impedi~la de ver o pai a ser espancado, minimizando assim o seu sofrimento. Isto sim, é a maneira correta de exercer o poder.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

JJ Disse... #19

Na conferência de imprensa de antevisão do Gil-Vicente - Benfica, JJ é confrontado com o facto de Lopetegui continuar a insistir na polémica da troca do seu nome por parte de JJ e, acrescenta mais um elemento à polémica dizendo que JJ nunca se engana no nome de Capela, o árbitro do jogo que opõe o Benfica ao Gil-Vicente. JJ responde desta forma.


terça-feira, 28 de abril de 2015

A Minha Primeira Corrida

No passado domingo participei no meu 1º trail, mas primeiro, a Corrida do Benfica.


Eu adoro praticar desporto, e já há algum tempo que a atividade desportiva faz parte das minha vida, mas sempre treinei entre quatro paredes, rodeada por outras pessoas e com um instrutor a motivar-me, nunca treinei, nem sozinha, nem ao ar livre. Há algum tempo que queria começar a correr, mas não fui capaz de o fazer na atura em que tomei essa decisão e também não fui capaz de o fazer na altura em que fui para o Rio de Janeiro, antes da viagem pensava que esse seria o local ideal para dar asas a esta minha vontade, mas isso não chegou a acontecer. Passado cerca de uma semana de ter chegado a Portugal e, após três meses sem treinar, tempo em que estive no Brasil, decidi juntar-me com a Coimbra Trail Running para correr. Não aguentei sequer 1km, senti-me tonta, ofegante, o meu coração queria saltar da boca para fora, não consegui dar mais de mim. O grupo foi muito simpático, queriam criar um sub-grupo que eu pudesse acompanhar mas eu não aceitei. Desisti, nem queria acreditar que tinha desistido, mas desisti daquele treino, não desisti do meu objetivo, o objetivo de dia 19 de abril percorrer os 10km da Corrida do Benfica, faltava pouco mais de um mês para esse dia. Tomei a decisão de fazer esse percurso comigo mesma, então, treinei muitas vezes sozinha e algumas vezes com uma amiga que teve paciência para o meu ritmo.


Sábado do fim-de-semana da corrida, dia em que fui para Lisboa, no momento em que acordei, chegou a passar-me pela cabeça não fazer a prova. Sentia-me muito mal preparada, durante os treinos nunca consegui fazer mais do que 5Km, na semana que antecedeu a prova fiz apenas 6,4Km, 3,4 na segunda-feira e 3 na terça-feira. Ponderei o que é que seria pior, ficar em Coimbra e nem sequer tentar, ou desistir a meio da prova. Decidi tentar. Domingo de manhã voltei a pensar não fazer a prova, não queria voltar a passar pela sensação de desistir. Bem… Decidi seguir em frente. Fiz as minhas panquecas de aveia para o pequeno-almoço, vesti a camisola da prova, linda, Adidas com o símbolo do Benfica, e de seguida quase que tenho um ataque de coração quando me apercebo que me tinha esquecido das lentes de contacto em Coimbra. “E o que é que eu faço agora?!!” pensei eu na altura. Hipóteses: fazer a prova de óculos (algo extremamente desconfortável para quem só usa óculos para descansar a vista das lentes de contacto e nunca na vida treinou de óculos) ou fazer a prova à pitosga (extremamente inviável uma vez que tenho 4,75 dioptrias num olho e 4,25 no outro). Escolhi fazer a prova de óculos e, durante o aquecimento, que para mim foi correr devagar desde o Colombo até à meta, vi que não havia condições para correr de óculos e lá fiz o percurso a ver apenas vultos há minha volta.

Iniciei a corrida a um ritmo lento, sabia que não me podia desgraçar logo no início, sabia que tanto as minhas pernas como o meu coração iriam ter que ser muitos fortes e que havia ainda muita estrada pela frente. Fiz todo o percurso concentradíssima, focalizada no meu objetivo: acabar a prova sem terminar a caminhar. Por volta do km 2, uma senhora simpática aproxima-se e diz-me para eu descontrair os braços, ia muito rígida, confidenciei-lhe que era a minha primeira prova e tentei seguir o seu conselho. Continuo em direção a uma das metas do percurso, a passagem pelo Estádio da Luz. Quando entramos no local onde a camioneta do Benfica estaciona nos dias de jogo todos começam a entoar “SLB, SLB, SLB, SLB, glorioso, SLB, glorioso SLB”, como gostaria de ter juntado a minha voz à dos restantes participantes mas estava demasiado ofegante. Entramos dentro do estádio e a sensação é maravilhosa, paro, peço a alguém para me tirar uma foto, coloco os óculos para apreciar a magnificência do estádio ao nível do relvado, e ouço o speaker anunciar que já havia vencedor da prova, estávamos no km 4!! Revigorada pelos minutos dentro do estádio sigo para os 6 km que me faltavam. Da segunda metade da prova guardo a lembrança da subida antes de chegar ao km 7, eu só pensava quando raio é que se dava a volta para voltar para baixo, e, do último km que foi de um sofrimento imenso, depois de visto o placard a indicar o km 9 volta meia eu pegava no telemóvel e olhava para o ecrã para ver quantos metros é que faltavam para a meta. Estava no limite das minhas forças, mas não conseguia parar de pensar que tinha acabar a prova sem terminar a caminhar. No desporto como na vida, o trilho do caminho mais difícil de percorrer é aquele em que estamos mais perto de alcançar o objetivo. Corto a meta a correr e tenho vontade de chorar, não de verter uma lágrima, mas chorar a sério, objetivo cumprido! Não é possível descrever a sensação que inunda o corpo, a mente e o espírito, no momento em que conseguimos alcançar os objetivos com os quais estamos comprometidos.
Não tem importância absolutamente nenhuma mas deixo o registo dos meus números:
Segundo o meu aplicativo fiz a prova em 1h08min, o tempo de chip foi 1h11min e o tempo de prova 1h15min. Fiquei em 5385º lugar na geral e 606º lugar de escalão. Tenho a certeza que os 3min de diferença entre o aplicativo do meu telemóvel e o tempo de chip são aqueles instantes em que estive parada a admirar o estádio de uma pespetiva diferente daquela a que estou habituada.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Ainda o Frango de Rui Patrício Frente ao Belenenses

Já passou mais de um mês depois do Belenenses-Sporting para a Liga NOS, o mesmo é dizer que já passou mais de um mês sobre o polémico vídeo  da Sagres com alusão ao frango de Rui Patrício, mas a situação ainda mexe.


Agora é Beto que vem falar sobre o dito-cujo vídeo. O guarda-redes português do Sevilha, aquele, que se meteu debaixo do nariz de Cardozo e de Rodrigo quando estes se preparavam para marcar os pontapés da marca de grande penalidade na final da Liga Europa o ano passado.


Sim, esse mesmo. Beto, a semana passada, em entrevista à SIC, veio dizer que se sentiu revoltado com vídeo da Sagres. Eu também me senti revoltada quando o ouvi agradecer a Deus na final da Liga Europa do ano passado quando, na realidade, deveria estar a agradecer ao árbitro! Enfim... Isso agora não interessa para nada... Nem esse senhor agora interessa para nada, ele apenas foi para aqui chamado porque, ao ouvir mais essa voz de revolta para com o vídeo da Sagres, lembrei-me de um outro vídeo, também da Sagres, também a gozar com os frangos de um guarda-redes, neste caso o Roberto, mas em que o protagonista do vídeo era o próprio Roberto.


É claro que os vídeos não se podem comparar, um, foi feito com o consentimento de Roberto, aliás, é o protagonista do vídeo, e no outro, Rui Patrício não estava a contar com aquilo. E se a Sagres propusesse a Rui Patrício fazer um vídeo a brincar com o frango do jogo contra o Belenenses? Será que ele aceitaria? Roberto foi tão massacrado com os seus frangos, ou melhor, capoeiras... Cada vez que me lembro do meu coraçãozito a bater sempre que a bola se aproximava da baliza do Benfica... Nem me quero lembrar disso... Mas... O que é que o levou a aceitar fazer aquela publicidade? Não sei... Eu acho ambos os vídeos giros. Eu não gosto, nem bebo cerveja, mas se gostasse, continuaria a beber a minha cerveja preferida, fosse ela qual fosse. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Uma Tuga no Rio de Janeiro - A Barraca do Chico

E onde é que eu ontem fui fazer praia? Precisamente em frente à Barraca do Chico. 
Percorri tantas vezes o Calçadão de Ipanema, possivelmente até já tinha feito praia no posto 9, e nunca dei conta da barraca mais linda de toda a orla do Rio de Janeiro. Fui atendida por um português que trabalha na barraca. Não cheguei a conhecer o Chico, ele não estava lá, mas bebi uma água de coco, provavelmente a melhor água de coco do Rio de Janeiro!!


E até temos passadeira vermelha para chegar até à barraca!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Uma Tuga no Rio de Janeiro - A Entrada no Mundo Detox

Depois disto:


Queijo coalho frito com molho de goiabada e molho de queijo cheddar.


Chopp com pastel.


 Linguiça na chapa com cebola à doré,


Aipim com carne seca.


Nem me lembro como é que isto se chama... Uma cena qualquer árabe num restaurante simpático na Lagoa.


Caipirinha.

Carradas e carradas de feijão com arroz e tantas outras coisas boas... É claro que tinha que surgir isto:


A entrada no mundo detox... Já há algum tempo que eu tinha vontade de entrar no mundo detox mas, por falta de coragem, acabei por ficar sempre à porta. Mas no Brasil esse mundo não se limita a artigos na internet, ele está muito próximo de nós. Aqui é frequente ver ao lado de um maravilhoso sumo de abaxaxi com hortelã em sumo de couve, pepino, limão e iogurte (como é o caso do que está na imagem acima). Então, todos os dias que eu saía à rua, eles acenavam-me e convidavam-me a entrar no seu mundo. Aceitei o convite. Primeiro, comprei um sumo nos Suco Bagaço, depois, eu própria pus mãos-à-obra. Foram três dias em que o copo misturador foi o meu melhor amigo e em que o meu cérebro deu asas à imaginação a pensar quais as combinações mais felizes para as frutas e legumes que tomaram de assalto o frigorífico durante esses dias. Aqui ficam algumas dessas combinações.


Inhame, cenoura,maçã, limão e gengibre.


Beterraba, morango, pepino, limão e gengibre.


Couve, hortelão e limão. Bem... Admito que há sumos melhores do que este...

Estas são apenas algumas das combinações que eu fiz. Fiquei fã, é para continuar.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Uma Tuga no Rio de Janeiro - Carnaval

Não sei se é assim em todo o Brasil, mas o Rio de Janeiro vive para o Carnaval.


Quando cá cheguei, em Dezembro, pensava que, apesar do clima ser diferente, iria encontrar enfeites de Natal nas ruas da cidade e nas montras da lojas mas não, praticamente não havia luzes de Natal nas ruas e poucas montras faziam alusão ao Natal mas, passados 3 dias, fui logo enfiar-me no ensaio de uma escola de samba, faltavam duas semanas para o Carnaval.
No Rio de Janeiro, o Carnaval está presente todos os dias do ano, nem que seja numa simples conversa mas, à medida que o grande dia se aproxima, o ambiente vai ficando cada vez mais ao rubro. Há ruas fechadas ao trânsito, sexta-feira já quase ninguém trabalha e segunda-feira parece mesmo feriado, tentei ir a um Centro Comercial mas apenas a praça da alimentação estava aberta. O Calçadão enche-se de turistas, basta colocarem um simples adereço na cabeça para já estarem mascarados e sentirem-se parte integrante do Carnaval do Rio. Os vendedores de rua espalham as suas fantasias num pedaço de chão das calçadas.  A cada dez passos tropeçamos numa banca de comida de rua. O cheiro de cada uma dessas bancas mistura-se no ar.  Em cada esquina há música. Todos os bares organizam bailes de Carnaval. Milhares e milhares de pessoas desfilam atrás dos tradicionais blocos, no bloco Cordão do Bola Preta estavam previstas 1.300.000 pessoas!! Eu participei no Bloco das Carmelitas, eram estimadas 12.000 pessoas e acredito  que tenham lá estado todas essas pessoas.


Santa Tereza, a multidão que se aglomerou após passagem do Bloco das Carmelitas.

Essencialmente este, é que é o Carnaval do Rio, o Sambódromo também faz parte, mas é mais para os turistas do que propriamente para os cariocas.


Sábado no metro do Rio de Janeiro, duas pessoas a caminho do Sambódromo.