segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Exposição de Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda

Como Tuga que sou, tive que esperar pelo último dia da Exposição da Joana Vasconcelos no Palácio Nacional da Ajuda para visitar a exposição. Eu estava preparada para uma espera interminável, estava a pensar que não iria conseguir ver o primeiro jogo do Benfica para o Campeonato na Luz, como habitualmente o faço mas, para espanto meu, essa espera terminou ao fim de meia hora. Foi meia hora ao som de violino por isso esperar não foi de todo uma maçada, antes pelo contrário, foi agradável.



Gostei muito da exposição, as minhas expectativas não saíram defraudadas, antes pelo contrário, foram superadas. Valeu mesmo a pena ver a exposição porque, além de as peças serem fantásticas e estarem repletas de pormenores que escapam à objetiva de uma câmera fotográfica, estão expostas de uma maneira que sem dúvida faz toda a diferença. Podermos andar pelo Palácio Nacional da Ajuda e apreciar a magnificência do palácio simultâneamente com a arte contemporânea de Joana Vasconcelos é absolutamente maravilhoso.

Tirei fotos a quase tudo mas deixo aqui ficar apenas algumas daquelas que por uma razão ou por outra mais me marcaram.


O Jardim do Éden - Adorei passear por aquela sala escura cheia de flores reluzentes. Transmite uma maravilhosa sensação de encantamento.


Formentera e Joaquina - Eu não conseguia desviar o olhar daquela parede, a minha cabeça começou a imaginar sardões gigantes a treparem por uma parede qualquer em  minha casa.


Casanova - A peça está fantástica mas se Joana Vasconcelos conhecesse a minha Pipinha e tivesse-se inspirado nela a peça tinha ficado mega, hiper fantástica.


 War Games - Adorei o contraste entre o exterior cheio de armas a apontarem para a retaguarda e o interior com pelúcias e bonecos fofinhos.


Carmen - Além de gostar de peça em si, gostei também pelo facto de "obrigar" o visitante a olhar para o teto. Os lindíssimos tetos do Palácio da Ajuda devem ter passado despercebidos ao visitante menos atento.


Deslunado - Gostei desta peça porque adoro luz e jogos de luzes.

Esta foi a última peça que vi com atenção até Marilyn. Quando dei conta que ao fundo do corredor se encontrava a sala com a obra de arte que eu mais desejava ver, apenas olhei de relance para as peças que me separavam de Marylin, e caminhei em passos largos na sua direção. Caminhei em passos largos porque de certeza que não é permitido correr dentro do Palácio da Ajuda, porque se não tinha-o feito.


Absolutamente deslumbrante!


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