Eu não sou sensível
ao marketing, a técnicas de marketing e afins, exceto quando o marketing apela
aos sentimentos, aí é diferente, deixo-me envolver pela campanha e quando vou a
ver… Já era. Assim aconteceu com a Nutella, há anos que não cometia o pecado de
comer Nutella com bolachas de água e sal, como tanto gosto, acabei por
encomendar uma etiqueta com o meu nome, que o correio já entregou em minha casa,
e agora não me resta mais nada que não seja comprar o frasco de Nutella e
trocar a etiqueta, estou perdida! Outra campanha que eu adoro é a da Milka, e
tenho imenso pena que não esteja disponível em Portugal porque, apesar do meu
chocolate preferido ser sem sombra de dúvida o da Lindt, eu compraria Milka só
pelo prazer de oferecer o último quadradinho a alguém especial. Resumindo, o
marketing que apela aos sentimentos faz de mim “gato e sapato”.
Até há
relativamente pouco tempo esta era a relação que eu tinha com o marketing,
derreter-me sempre que surgia uma campanha que apelasse aos sentimentos. Mas,
neste momento, já não é bem assim, essa relação está a evoluir, e está a
evoluir porque tive que incluir um capítulo sobre marketing na minha tese de
mestrado. Esse capítulo, ao contrário dos outros que não paravam de engordar, teimava
em não avançar, ainda tive a ideia de pedir ao meu irmão, que adora marketing e
tem formação académica nessa área, que me fizesse esse capítulo, mas é claro
não foi além disso, uma ideia tonta e estúpida pois, para mim, é muito
importante que aquilo que eu faço tenha o meu cunho pessoal e que espelhe
aquilo que eu sou. Apesar de não lhe ter pedido fosse o que fosse, ele teve um
papel muito importante na elaboração desse capítulo pois emprestou-me um livro,
Marketing 3.0 do Philip Kotler, que não só foi importante para a minha tese
como também gostei muito de o ler e fez com que mudasse um pouco das ideias que
eu tinha relativamente ao marketing. O livro é muito bom, fala sobre a evolução
do marketing e também dessa proximidade, que eu tanto aprecio, que o marketing
deve ter com o consumidor. Gostei, recomendo, e acredito que outras pessoas que
também não tenham essa sensibilidade para o marketing possam sentir-se
inspiradas por um livro que vai muito além dos conceitos básicos de marketing.
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